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Economia

O que muda com a integração do Open Banking ao Pix

  • Terra -

A terceira fase do Open Banking, que marca sua convergência ao sistema de transferências instantâneas Pix, deve estar disponível aos?usuários?no próximo dia 29 de outubro. Esta fase seria inicialmente lançada no último mês de agosto, mas foi adiada pelo Banco Central após um acordo com bancos e fintechs.

A grande novidade é a possibilidade de o consumidor,?caso?queira fazer um pagamento por meio de uma loja virtual, não precisar mais copiar os dados de um QR Code, sair da plataforma e acessar o aplicativo do seu banco para enviar um Pix.?

Com as mudanças, o vendedor, por exemplo, será autorizado a fazer a intermediação?diretamente?entre a conta do cliente e a do seu estabelecimento.
Isso será possível com o ITP (Iniciador de Transação de Pagamento) ou?PISP (sigla em inglês Payment Initiation Service Provider). Os iniciadores de pagamentos nada mais são que empresas, reguladas pelo Banco Central, que poderão iniciar transferências e pagamentos para os clientes, de forma que não será necessário abrir o app do banco para fazer um Pix. Essa figura foi criada em outubro do ano passado pelo BC.

A iniciação de pagamentos existe no Brasil desde outubro do ano passado e é a função que possibilita pagamentos por redes sociais ou aplicativos de mensagens usando cartões de débito, por exemplo. O WhatsApp foi aprovado como iniciador de pagamentos neste ano.

A diferença é que agora esse iniciador de pagamentos poderá fazer transações oferecendo o Pix como uma opção. O Pix, como é atualmente, não deixa de existir. A experiência utilizando o ITP é completamente opcional por parte do usuário, que vai decidir o meio pelo qual vai movimentar o seu dinheiro.

A função do ITP é somente estabelecer a conexão entre o pagador e a instituição provedora da conta do cliente.?O dinheiro não passa pelo iniciador de pagamentos no caminho entre a conta pagadora e a conta recebedora. O cliente pode saber se o iniciador é efetivamente habilitado para o serviço acessando o site do Banco Central.

"A preocupação de segurança sempre foi um pilar no âmbito do Pix. A autenticação é sempre no PSP (Prestador de Serviço de Pagamento), no qual a pessoa tem conta. Ainda que esse iniciador facilite o processo de iniciação, quem vai autenticar seu pagamento é a instituição financeira na qual a pessoa tem conta. Isso faz com que a gente tenha uma dinâmica de segurança extremamente elevada e preservada com a chegada dos iniciadores de pagamento", explicou Carlos Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem), do Banco Central, em entrevista coletiva,?realizada?em julho, quando o serviço foi anunciado.

Com o serviço de ITP, o número de etapas necessárias até a conclusão do pagamento em uma loja virtual com o Pix cai de sete, em média, para apenas três, de acordo com o Banco Central.  




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